domingo, 23 de junho de 2013 às 16:53
(...)    Saiba que todas essas minhas oscilações são as minhas tentativas alucinadas - e falhas - de 
te merecer. 
          E não importa quantas vezes você diga o contrário, eu sempre vou achar que sou pouco pra você.
         Só me desculpa. Desculpa se as vezes te encho demais ou de menos. Se as vezes tenho ciúmes exacerbado e uma possessividade sem tamanho. 
           É só que eu não desisto, não desisto de me moldar perfeita pra você.
           Não quero que minhas falhas te afastem e sim que meus acertos te 

prendam.  (...)
sexta-feira, 7 de junho de 2013 às 14:45
         Lembro do momento que o olhei pela primeira vez.
Naquele instante achei que estava em um daqueles sonhos que sempre tive, todas as noites ao ter meu sono velado pelo som da respiração dele. Mas dessa vez, não teve som de alguém batendo na porta pra me acordar. Confesso que por um segundo esperei que algo fosse me tirar desse sonho, mas no segundo seguinte estava abraçada com ele e junto com as batidas de seu coração, que se confundiam com as batidas frenéticas do meu, veio à certeza que aquilo tudo, toda aquela sensação surreal, era real.
    Relembrei por meio milésimo de segundo todos os discursos que tinha preparado pra dizer no momento em que o visse, mas faltavam às palavras, faltava a força, faltava o ar. Ver ele tão perto e sentir o abraço dele me mantendo de pé, me fez esquecer de respirar. E quando relembrei de fazê-lo, pude reparar bem em todos os detalhes que eu já tinha visto só naquele primeiro olhar que trocamos. 
     Senti vontade de dizer que tudo nele me agradava, me encantava, me parecia certo e feito só pra mim. Desde o seu sorriso nervoso, até o seu sinal no olho. Desde seus lindos cabelos lisos e pretos até aquilo que ele considera seu maior defeito. Como? Como pode alguém se achar imperfeito se tudo que eu conseguia enxergar era aquele que me tira o ar e que eu quero que seja meu pra sempre?
  E com isso veio a vontade de bater, de brigar. A vontade de dizer pra ele parar de se diminuir. Como ele poderia não se amar? Mas lembrei que ele não sabia de nada e que era pra isso que eu tinha atravessado o país. Para o ensinar. Para ensiná-lo que ele é o cara mais incrível do mundo e que existia sim, alguém com amor suficiente para o dar. 
      Mas não dava pra brigar, consegui no máximo dizer:  - Você não sabe de nada, e estava novamente distraída com as linhas do rosto dele, distraída com a pele dele que parecia ter sido feita pra eu passar o resto da vida acariciando. E depois do meu 'You know nothing' e das minhas inúmeras tentativas nervosas de acalma-lo, ele me olhou e disse que me amava. Foi um "eu te amo" tímido e nervoso, mas foi o suficiente pra dar a paz e a felicidade que eu achava que conhecia, mas que nunca havia sentido, não até aquele momento.
              E foi assim, que a certeza que eu já tinha foi reforçada: é ele que eu sempre vou querer comigo, até quando não restar mais nada. 
  

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013 às 15:22


                                                                

''Porque olhar a lua?
 - Olhar pra ela me faz imaginar que você , não importa o quão longe esteja, possa estar fazendo o mesmo.
E assim é como se teu olhar chegasse até mim através dela.
Você fala de paixão...
- É só que você chegou com toda essa tua bagunça e ela me pareceu tão certa... ''
 (...)

''Eu te amo e eu tenho certeza disso.
Não é de uma certa forma.
Não me importo em como aconteceu;
Ou o quão rápido aconteceu;
Ou no que eu achava que sabia antes de te conhecer.
Acontece que eu te amo.''
(...)
''E do seu coração que foi quebrado, remendado e quebrado novamente eu não quero 
simplesmente remendar.
Quero cuidar, quero curar...
Quero acima de tudo te mostrar que ele nunca mais ficará em pedaços novamente.''



                               






Nós poderíamos escrever uma nova...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012 às 18:57

(...)

Chegamos rindo feito dois bobos, riamos de alguma piada que ele tinha feito e que eu não lembro

bem. Não havia bebido o suficiente pra ficar bêbada e toda a felicidade que eu estava sentindo não era por causa do álcool e sim, porque eu estava com ele. 
Ainda não sei porque, mas fui pro quarto dele ao invés de ir pro meu.
Talvez tenham colocado em minha bebida uma dose de coragem.
Ao chegar, fui logo me jogando na cama pra ver se o mundo parava de girar. 
Ele, foi direto pro banho. Afinal sua mania de limpeza não o deixava ir dormir sem banhar.
Já o frio que eu sentia não me deixaria chegar  nem perto de um banho.
Quando ele voltou eu estava quase dormindo e com muito frio. 
O efeito da bebida já havia passado e eu podia olhá-lo bem.
Estava lindo, com os cabelos molhados e roupa de dormir.
Ainda não entendendo como alguém se protege do frio apenas com uma camisa e uma calça de moletom... E duvido que alguém consiga ficar tão bem vestido assim, quanto ele.
Seu rosto ficava ainda mais lindo com as gotas de água que caiam do cabelo e escorriam pelas bochechas,  que ficaram vermelhas ao ver que estava sendo observado.
Ele pegou um cobertor, jogou em cima de mim e deitou do outro lado da cama. 
Sim, era bem ao meu lado... Mas estava distante demais para o meu gosto.
Eu disse que iria pro meu quarto, que só estava criando coragem e ele com seu sorriso safado, disse:
- Pode dormir aqui, pequena. Eu não te farei nenhum mal.
Ele apenas sentou, pegou seu livro e começou a ler.
Eu tentei dormir... Mas o frio não deixava e eu não conseguia tirar os olhos do rosto dele concentrado.
Ele ficava ainda mais lindo assim. 
Em um momento ele tirou os olhos do livro e os direcionou pra mim e perguntou se eu estava bem.
Só consegui dizer que estava com frio. 
Ao me ver tremer, ele tirou a blusa que estava vestido e me entregou.
Falei envergonhada que não precisava.
Ele insistiu: - Se você não usar, eu vou te aquecer de outra maneira. 
A bebida de fato tinha me dado coragem, pois apenas peguei sua camisa e joguei do outro lado do quarto em forma de desafio.
Ao ver o que fiz, ele deu um sorriso e veio chegando mais perto.
Deitou-se ao meu lado e puxou meu corpo pra mais perto dele me aninhando em seus braços; Ele ainda estava sem camisa e eu podia agora, ver seu rosto quase colado ao meu.
E pude ouvir ele sussurrar:
  - Você está tão perto.
Ele segurou minhas mão que tremiam...
-  E está tremendo.
Ele acariciava meu rosto.
- E você é tão linda... Tenho vontade de te proteger do frio e de tudo que venha a te atingir.
Antes que pudesse responder o quanto eu queria a proteção dele, ele me beijou.
E foi diferente dessa vez... 
Foi um beijo leve. Como se eu fosse tão frágil que até a maciez dos lábios dele poderiam me machucar.

(...)

Sentir frio nunca foi tão bom...

às 17:56




(...) Mesmo com tanto frio, bebi um gole de coca. 
Eu tremia muito, não sei se de frio ou de nervosismo.  Sim, nervosismo.... Por ter que controlar tanta vontade.
Ele percebendo, perguntou:
- Pequena, não quer chegar mais perto e me abraçar? Assim você sentiria menos frio.
Ainda com receio desisti de tentar me controlar. 
Repousei minha cabeça em seu ombro e o abracei.
Sentir seu cheiro me fez esquecer o frio... 
Ele estava muito perto, tão perto que poderia beija-lo se quisesse.  E eu queria.
E ele, adivinhando meus pensamentos,  virou o rosto lentamente e me beijou.
Um beijo calmo, carinhoso e doce...

'... E tinha o beijo mais doce que minha boca sorrindo fez questão de lembrar. ' 

Vanessa Andréia

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012 às 21:49



Se tem uma coisa que lembro bem são das nossas conversas longas, dos nossos palpites e sonhos, dos nossos risos soltos naquelas manhãs longas e exaustivas de Educação Física, onde mais nos perdíamos em planos mirabolantes para conquistar aqueles que nunca nos mereceriam, ao invés de jogar handebol meia boca com o Luis Carlos.
Se existe um dia memorável é aquela única vez que almocei no Cefet sede, onde fiquei conversando com você na fila sobre música e paixões em comum e saí dali ganhando uma amiga. *-*
Lembro do dia em que demos o nó cego no laço da nossa amizade e desde então, te levo sempre comigo. Como eu poderia esquecer, que por ficar uma tarde toda sentada contigo em um banco, enquanto você chorava suas magoas, me daria você?
Tem como esquecer? 
Nossas jornadas atrás de um lugar para comer, que fosse em conta, mas nunca encontrávamos e acabávamos no empanturrando com Pastel de queijo e Coca Cola?
Hoje vim aqui pra falar de você.
Somente de você minha pequena emo guerreira. *-*
É lindo ver o quanto você cresceu, o quanto está independente e o como aos poucos, você tem conquistado seus objetivos...
O que de fato você merece. Não só por ser uma pessoa maravilhosa, o que já lhe faz merecer, felicidades sem fim, mas também por todo seu esforço e dedicação.
É tão lindo ver o quão forte você se tornou e é mais lindo ainda perceber, que essa força não tirou nenhum pouco da sua essência menina mulher. Seu sorriso é sempre o mesmo, suas brincadeiras sempre as mesmas... O sorriso mais lindo e sincero possível e as brincadeiras mais inocentes que de tão sem graça, nos mata de rir.
É minha emo, as vezes - tá certo, desde quando te conheci - pode parecer que meu amor  é meio torto, passamos por muitas coisas, passamos de melhores amigas a um ponto de quase desconhecidas, mas é aí que se percebe que meu amor de torto não tem nada, em mim, nada se perdeu, tudo o que tu conquistou naquele 2007, vai ser sempre teu. 
Minha confiança, meu sorriso espontâneo, minha amizade.
Você será sempre minha emozinha que independentemente de ter crescido e criado escudos para se defender, eu sempre vou tomar partido da tua dor e estarei sempre a postos para cuidar de você.
E como mais poderia terminar esse lembrete se não fosse com um... 

Eu te amo.


( Eu sei que tu esperou o VUEIIIIXIII MARIA. <3 )

And do you still think love is a laserquest?

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 às 12:15

Precisava me atingir tanto? É só que cada pequena coisa, é como uma bala me acertando, estilhaçando e jogando pedaços meus para todo lado.
Sabe aquela música? Aquela que diz que o amor é uma Laserquest? Então. Ela está tocando.
E nunca fez tanto sentido quanto faz agora. (...)

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