Nós poderíamos escrever uma nova...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012 às 18:57

(...)

Chegamos rindo feito dois bobos, riamos de alguma piada que ele tinha feito e que eu não lembro

bem. Não havia bebido o suficiente pra ficar bêbada e toda a felicidade que eu estava sentindo não era por causa do álcool e sim, porque eu estava com ele. 
Ainda não sei porque, mas fui pro quarto dele ao invés de ir pro meu.
Talvez tenham colocado em minha bebida uma dose de coragem.
Ao chegar, fui logo me jogando na cama pra ver se o mundo parava de girar. 
Ele, foi direto pro banho. Afinal sua mania de limpeza não o deixava ir dormir sem banhar.
Já o frio que eu sentia não me deixaria chegar  nem perto de um banho.
Quando ele voltou eu estava quase dormindo e com muito frio. 
O efeito da bebida já havia passado e eu podia olhá-lo bem.
Estava lindo, com os cabelos molhados e roupa de dormir.
Ainda não entendendo como alguém se protege do frio apenas com uma camisa e uma calça de moletom... E duvido que alguém consiga ficar tão bem vestido assim, quanto ele.
Seu rosto ficava ainda mais lindo com as gotas de água que caiam do cabelo e escorriam pelas bochechas,  que ficaram vermelhas ao ver que estava sendo observado.
Ele pegou um cobertor, jogou em cima de mim e deitou do outro lado da cama. 
Sim, era bem ao meu lado... Mas estava distante demais para o meu gosto.
Eu disse que iria pro meu quarto, que só estava criando coragem e ele com seu sorriso safado, disse:
- Pode dormir aqui, pequena. Eu não te farei nenhum mal.
Ele apenas sentou, pegou seu livro e começou a ler.
Eu tentei dormir... Mas o frio não deixava e eu não conseguia tirar os olhos do rosto dele concentrado.
Ele ficava ainda mais lindo assim. 
Em um momento ele tirou os olhos do livro e os direcionou pra mim e perguntou se eu estava bem.
Só consegui dizer que estava com frio. 
Ao me ver tremer, ele tirou a blusa que estava vestido e me entregou.
Falei envergonhada que não precisava.
Ele insistiu: - Se você não usar, eu vou te aquecer de outra maneira. 
A bebida de fato tinha me dado coragem, pois apenas peguei sua camisa e joguei do outro lado do quarto em forma de desafio.
Ao ver o que fiz, ele deu um sorriso e veio chegando mais perto.
Deitou-se ao meu lado e puxou meu corpo pra mais perto dele me aninhando em seus braços; Ele ainda estava sem camisa e eu podia agora, ver seu rosto quase colado ao meu.
E pude ouvir ele sussurrar:
  - Você está tão perto.
Ele segurou minhas mão que tremiam...
-  E está tremendo.
Ele acariciava meu rosto.
- E você é tão linda... Tenho vontade de te proteger do frio e de tudo que venha a te atingir.
Antes que pudesse responder o quanto eu queria a proteção dele, ele me beijou.
E foi diferente dessa vez... 
Foi um beijo leve. Como se eu fosse tão frágil que até a maciez dos lábios dele poderiam me machucar.

(...)

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